Após uma semana de greve, as aulas retornam nesta quinta-feira (14) nas escolas particulares de Belo Horizonte. A decisão foi anunciada após um acordo entre os professores e os patrões, mediada pelo TRT-MG (Tribunal Regional do Trabalho) de Minas Gerais.
Na proposta da desembargadora Rosemary de Oliveira Pires Afonso, apresentada nesta quarta-feira (13), ficam mantidas as férias coletivas e a isonomia salarial; reajuste de 4,36% no pagamento a partir do de 1° de outubro, mais três parcelas de 9%, a serem pagas como abono, nos meses de outubro, novembro e dezembro; e redução no adicional por tempo de serviço, que só vai valer para professores contratados a partir de março de 2024.
Por meio de nota, o Sinpro-MG (Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais) destacou outro ponto importante no acordo, de que não haverá qualquer tipo de represália aos professores e professoras que aderiram ao movimento, sendo proibido o corte dos dias parados. Após a reunião no TRT-MG, os professores se reuniram na ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais), onde anunciaram o fim da greve.
“Os professores e professoras estão de parabéns. Demonstraram mais uma vez sua força, união e coragem, e a greve foi extremamente vitoriosa. Foi somente a partir da paralisação das atividades que conseguimos essa intermediação da Justiça. Não vamos abrir mão de lutar pela valorização dos professores e professoras, que demonstram pra toda a sociedade que a categoria exige respeito e valorização”, afirmou Valéria Morato, presidente do Sinpro-MG.
Em nota, o Sinepe-MG (Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino no Estado de Minas Gerais) informou que “continua no firme propósito da transparência na comunicação e da qualidade da educação em Minas Gerais”.